quinta-feira, 6 de agosto de 2009

A Sabedoria pelo Exemplo


Nunca digas que és filósofo - e coíbe-te o mais possível de falar por máximas a pessoas vulgares. Pratica antes o que prescrevem as máximas. Por exemplo: não digas num festim como se deve comer, mas antes come como se deve comer. Que te lembres, em boa hora, como agia Sócrates: sempre fugindo da ostentação, acontecia que, quando pessoas o procuravam para serem conhecidas de filósofos, ele próprio tecia o elogio dos recém-chegados, e aos filósofos os apresentava, tal era o seu desejo de que não dessem por ele.
Se, entre pessoas vulgares, a conversa incidir sobre esta ou aquela máxima, mantém-te em silêncio sempre que possas. Pois, caso contrário, um grande risco podes correr: vomitar de súbito o que ainda não digeriste. E se alguém te disser «Tu nada sabes», e caso não te sintas ofendido por tal despropósito, que saibas começas a ser filósofo. Porque não é restituindo aos pastores a erva comida que as ovelhas lhes provam aquilo que ingeriram. Uma só coisa é verdadeira: uma vez que as ovelhas digeriram o pasto, elas oferecem ao exterior unicamente a lã e o leite. Assim, pois, não ostentes opiniões, através de máximas, entre pessoas vulgares: melhor será que lhes mostres, pelo silêncio, a sapiência que ao longo do tempo foste digerindo.

Epicteto, in 'Manual'

sábado, 1 de agosto de 2009

Inquérito 2


Alguns dicionários definem moral como "conjunto de regras de conduta consideradas como válidas, éticas, quer de modo absoluto para qualquer tempo ou lugar, quer para grupos ou pessoa determinada", ou seja, regras estabelecidas e aceites pelas comunidades humanas durante determinados períodos de tempo.
Daqui a 10 dias, quando o inquerito for encerrado, publicarei a minha opinião. É um assunto complicado e sensivel quando abordado com seriedade.
Convido quem quiser colocar um caso em particular ou tecer mais algum comentário sobre o assunto a o fazer sob a forma de comentário a este "post".

Abraço e obrigado.