domingo, 22 de novembro de 2009

Oração de Mahatma Gandhi


Meu Senhor...

Ajuda-me a dizer a verdade diante dos fortes e a não dizes mentiras para ganhar o aplauso dos débeis...
Se me dás fortuna, não me tires a razão.
Se me dás êxito, não me tires a humildade.
Se me dás humildade, não me tires a dignidade.
Ajuda-me sempre a ver a outra face da medalha, Não me deixes culpar a outrem de traição por não pensar como eu.
Ensina-me a querer aos outros como a mim mesmo.
Não me deixes cair no orgulho se triunfo, nem no desespero se fracasso.
Mas antes recorda-me que o fracasso é a experiência que precede o triunfo.
Ensina-me que perdoar é um sinal de grandeza e que a vingança é um sinal de fraqueza.
Se me tiras o êxito, deixa-me forças para aprender com o fracasso.
Se eu ofender a alguém, da-me energias para pedir desculpa e se alguém me ofende, dá-me energias para perdoar.

Senhor... se eu me esquecer de Ti, nunca Te esqueças de mim!

De volta... Serei capaz?

Ora boas tardes...
Depois de tanto tempo de ausência, devo confessar que é um pouco estranho voltar a escrever aqui... Sinto quase como se tivesse traido todos aqueles que, com maior ou menor regularidade, me seguiam.
De qualquer modo... vou tentar.
Começo por pedir desculpa pela ausencia e informar que vou levar algum tempo a voltar a ter o entusiasmo de outrora.
Mas parar é morrer e recuso-me a ceder às pressões do mundo!
Enfim... veremos o que vai sair nos próximos tempos...
Beijinhos e abraços

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

A Sabedoria pelo Exemplo


Nunca digas que és filósofo - e coíbe-te o mais possível de falar por máximas a pessoas vulgares. Pratica antes o que prescrevem as máximas. Por exemplo: não digas num festim como se deve comer, mas antes come como se deve comer. Que te lembres, em boa hora, como agia Sócrates: sempre fugindo da ostentação, acontecia que, quando pessoas o procuravam para serem conhecidas de filósofos, ele próprio tecia o elogio dos recém-chegados, e aos filósofos os apresentava, tal era o seu desejo de que não dessem por ele.
Se, entre pessoas vulgares, a conversa incidir sobre esta ou aquela máxima, mantém-te em silêncio sempre que possas. Pois, caso contrário, um grande risco podes correr: vomitar de súbito o que ainda não digeriste. E se alguém te disser «Tu nada sabes», e caso não te sintas ofendido por tal despropósito, que saibas começas a ser filósofo. Porque não é restituindo aos pastores a erva comida que as ovelhas lhes provam aquilo que ingeriram. Uma só coisa é verdadeira: uma vez que as ovelhas digeriram o pasto, elas oferecem ao exterior unicamente a lã e o leite. Assim, pois, não ostentes opiniões, através de máximas, entre pessoas vulgares: melhor será que lhes mostres, pelo silêncio, a sapiência que ao longo do tempo foste digerindo.

Epicteto, in 'Manual'

sábado, 1 de agosto de 2009

Inquérito 2


Alguns dicionários definem moral como "conjunto de regras de conduta consideradas como válidas, éticas, quer de modo absoluto para qualquer tempo ou lugar, quer para grupos ou pessoa determinada", ou seja, regras estabelecidas e aceites pelas comunidades humanas durante determinados períodos de tempo.
Daqui a 10 dias, quando o inquerito for encerrado, publicarei a minha opinião. É um assunto complicado e sensivel quando abordado com seriedade.
Convido quem quiser colocar um caso em particular ou tecer mais algum comentário sobre o assunto a o fazer sob a forma de comentário a este "post".

Abraço e obrigado.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

"Mais vale morrer de pé que viver ajoelhado." Será?



Ernesto Guevara de la Serna, mais conhecido por "Ché" Guevara, foi das primeiras figuras de renome mundial que me ficaram gravadas na memória. Durante anos, a famosa frase, "Antes morrer de pé que viver ajoelhado" a ele atribuída, era dita por mim de peito feito. E custasse o que custasse, agia de acordo com aquilo em que acreditava e com mais ou menos esforço, com mais ou menos atribulações, ia avançando e conseguindo o que pretendia na vida. Esta minha forma de agir apesar de realmente resolver todos os meus problemas, criava demasiados danos à minha volta. Funcionava quase como uma bomba em que a explosão aniquila o problema, mas as inevitáveis ondas de choque dão origem a outros problemas que também têm de ser resolvidos. Com o passar do tempo, após muito tempo de reflexão cheguei à conclusão que este método originava um turbilhão de situações, que além de me manterem ocupado, pouco de positivo me traziam e não compensavam os estragos e as dores de cabeça causadas. Decidi então abrandar.Antes de resolver seja o que for, pedir conselhos a quem sabe mais que eu e tentar agir de forma mais correcta, ordeira e respeitadora dos outros. Às duas por três, dei por mim muito mais leve e confiante. É verdade que por vezes me aparecem situações cuja resposta vai muito além das minhas capacidades, mas sei que com paciência e seriedade conseguirei ultrapassar todos os resultados. Recentemente dei por mim, e voltando à imagem que o grande "Che" me transmitiu", estando frente a frente com situações que exigiam tudo de mim. Por agir de forma menos impulsiva e "guerreira", por deixar as coisas rolarem à espera de que a forma de solucionar as questões da maneira menos intrusiva e turbulenta possível, dei por mim a viver de joelhos. Não só de joelhos, pois não me sento capaz de avançar, mas também vendado pois não vejo a solução, ainda amordaçado pois não sei o que dizer como a quem o dizer e ainda de mãos atadas pois não sei como agir. Encontro-me como que refém de problemas que se agigantaram perante mim. Mas, tal como em tempos foi construída uma torre para que os que mordidos por serpentes venenosas pudessem olhar para o alto e assim escaparem da morte, também eu mesmo nesta condição nova para mim, levanto a cabeça e sei que vou encontrar forma de superar todas estas atribulações pois já sei que não estou sozinho.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

País de brandos costumes


"Se você quiser civilizar um homem, comece pela avó dele."
Foi esta frase de Vitor Hugo que me levou a estas palavras. Portugal, país de brandos costumes, é também um país onde a falta de civismo e educação impera. Todos os dias somos confrontados com atitudes egoistas por parte de todos os que nos rodeiam. Mal saimos de casa, às 8 da manhã, começamos a assistir uma total falta de respeito pelo próximo e pelo nosso planeta. Somos uns autenticos bárbaros a conduzir e o trajecto até ao local de trabalho torna-se um verdadeiro desafio. Além das constantes infracções ao codigo da estrada que colocam todos em perigo, além dos ditos "espertinhos" que furam por todo o lado e nos aparecem à frente vindo sabe-se lá de onde, ainda temos que aturar a poluição que fazem. Pelas janelas desses mesmos carros sai mesmo de tudo, desde música aos berros de todos os tipos e feitios, a papeis, comida, pontas de cigarros, etc. Chegados ao local de trabalho e depois de 30 minutos à procura de um lugar para estacionar, começamos a caminhada até aquela que vai ser a nossa "casa" pelas próximas 8 a 10 horas. Pelo caminho, é uma mistura de cuspidelas para o chão, lixo atirado para qualquer lado, "prendas" de caezitos cujos donos é que deveriam usar a trela e com uma banda sonora de carros a buzinar e pessoas a insultarem-se e a berrar por tudo e por nada. Finalmente, estamos sentados na secretária e pensamo-nos a salvo daquela selva exterior. Começam os papeis que eram para ontem, a luta incessante pela próxima promoção, a mentira, a cusquice, o desdém, a inveja.
Hoje passamos incolumes, nenhum estória inventada a nosso respeito, parece que tudo vai melhorar até que nos metemos de novo no carro, onde chegamos tipo zombies e já não nos importamos com mais nada. Agora é apenas chegar a casa e descansar de tudo isto e recuperar as forças para mais um dia. Entramos em casa, sentamo-nos, colocamos aquela música que nos faz relaxar e começar umas mini-férias interiores. Chegam os vizinhos com os filhos hiper-energéticos num berreiro que começa porque querem ficar no pátio a brincar, prolonga-se para o banho, demora-se porque não gostam do peixe do jantar e termina quando lhes é dito que chegou a hora de dormir. Alto, afinal os rapazitos não querem dormir... mais 15 minutos de "negociações" e lá acaba por vencer o joão pestana.
Ah, finalmente, são 22h e vamos poder descansar. A não ser que... pois, os restaurantes estão a fechar e as pessoas insistem em ficar mais uma hora a conversar à porta dos carros. E conversas acesas, talvez alimentadas pelo calor provocado por uma refeição bem regada.
Mas será que esta gente pensa que está sozinha no mundo? Nos paises nórdicos, o civismo e respeito pelo próximo começou a ser ensinado à muitos anos, quando ainda os avós dos jovens de hoje eram ainda miudos. E hoje nota-se uma diferença brutal! Quem me dera poder, num gesto só, mostrar a todos estes portugueses de brandos costumes, que existem pessoas para além deles próprios e que também merecem ser respeitados, não os obrigando a assistir em lugar de bancada a todas as barbáries que fazem.
Enfim, amanhã tento educar o mundo... por hoje desisto e vou para a cama, fecho as portadas duplas e isolo-me da loucura exterior.

inquerito - Um amigo agiu contra o teu conselho.



Dou por encerrado o primeiro inquérito deste blog agradecendo a participação de todos. Foi um questionário onde perguntei "Um amigo agiu contra o teu conselho. Resultado... Deu-se mal, magoou-se e magoou quem lhe é próximo e querido! ARREPENDEU-SE VERDADEIRAMENTE!".Ganhou por larga margem a hipótese 2 - "Aceitas o seu pedido de perdão e procuras com ele encontrar a melhor solução". Mesmo assim, surpreendeu-me o voto na ultima opção onde era dito "Não aceitas o seu pedido de perdão. Como magoou outros tem de ser punido. O arrependimento de nada serve.". Quero acreditar que foi uma brincadeira ou alguém que não percebeu bem a pergunta. Eu optei pela atitude, que pelos vistos é a mesma da grande maioria de vós. É fácil quando apenas temos de fazer um "clik", mas a grande dificuldade está em passar da teoria à pratica. Acredito que perdoar, é dos gestos mais nobres que a capacidade de livre arbítrio nós proporcionou, mas também sei que perdoar verdadeiramente é das atitudes mais difíceis com que o ser humano se pode deparar. Quando alguém erra contra nós, esse alguém torna-se culpado, errante. Se alguém se arrepende e nos pede para ser perdoado, temos que o perdoar, isto é, libertá-lo de sua culpa como transgressor. Quando eu o perdoo, não o considero mais culpado. Posso não ser literalmente capaz de esquecer o erro que ele cometeu, mas preciso deixar de lhe atribuir culpa, penalizar ou castigar pela sua falha. Quanto mais próximo o "errante" nos é, mais dificil se torna o perdão, mas também maior importância e pertinência ganha o mesmo. Por outro lado, ser perdoado pelo nosso erro não implica ficarmos incólumes às leis dos Homens. Toda a acção provoca uma reacção e é sempre de esperar uma consequência para o nosso erro e não nos podemos escudar atrás do arrependimento para viver uma vida sem preocupações. Agora quero dizer que vou estar atento. Todos nós iremos, mais cedo ou mais tarde, ser colocados perante uma situação em que o nosso perdão será pedido. E, como se diz na gíria, ai serão separados os Homens das crianças.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

"Chef mas pouco"


Uma vez que a minha mãe está a passar esta semana no algarve, já não é a primeira vez que aparecem pessoas preocupadas com as minhas refeições. Quero agradecer a todos os que se mostraram preocupados ou simplesmente curiosos com esses importantes momentos no dia-a-dia... os jantares! Aproveito para informar que gosto de cozinhar.
Não é tão agradável quando o fazemos por obrigação, mas não deixa de ser gratificante quando temos uma recompensa imediata por algo a que nos dedicamos.
A cozinha será sempre um local de aventuras inesqueciveis! Ainda me lembro de um arroz que quase me desidratou à primeira colherada que dei, de tão salgado que estava. E de ter passado mais de uma hora à espera que as batatas cozessem, antes de me ensinarem que partidas ao meio ou em quatro é a melhor e mais rapida forma de as cozinhar.
Neste momento, não só sei cozinhar mais do que batatas fritas e bife com ovo a cavalo, como já vejo esta arte como algo relaxante, divertido e que já me torna "autonomo" durante dias a fio.
Tudo isto tenho de agradecer à minha mãe, pela sua paciência e dedicação nas dicas que me foi dando.
Resta-me terminar com uma sincera afirmação: as refeições feitas pela minha mãe, serão sempre as melhores!

sábado, 18 de julho de 2009

Parabéns II



Também não posso deixar de dar os parabéns a Nelson Mandela que hoje festeja 91 anos! Obrigado por nos mostrar o quanto é possível fazer quando se acredita em algo. E que a mudança, mesmo que seja para algo melhor e mais correcto, só é possível com gestos de enorme coragem. Muitos Parabéns!

Parabéns e boa sorte!!!

Ora bem, além do sucesso da Tuna Académica do ISMAI explicito no lançamento do seu primeiro CD, quero aqui dar os meus parabéns salientar a excelente carreira musical que "os Tornados" estão a construir. Neste excelente conjunto integram dois elementos que passaram pela Tuna e marcaram presença no lançamento do CD. Aconselho a todos a compra do primeiro CD dos Tornados, pois é uma excelente aquisição. Para quem não conhece, coloco aqui o endereço deles no My Space.
Agradeço o terem conseguido encaixar o lançamento do CD da Tuna na sua agenda musical que está cada vez ais preenchida.
Quero também aproveitar para dar os parabéns ao jovem "Rodrigues". Sendo meu afilhado na Tuna Académica, é o tuno mais mais recente e provavelmente o primeiro membro a chegar a "TUNO" com apenas 20 anos. Esta menção vem na sequência de hoje, na revista do JN, vir mencionado a sua pagina do MY Space, também devido aos seus feitos musicais e onde é comparado a Ana Free e a Mia rose, dois fenómenos musicas que tiveram o seu inicio após terem sido descobertos também no My Space.
Quero aproveitar para dizer a todas as revistas cor-de-rosa, que estou disponível para entrar em acordo quanto à venda de fotografias de momentos menos próprios que a Tuna tem em seu poder dos 3 elementos acima referidos. Aproveitem enquanto ainda vendemos barato.Os meus parabéns e o desejo de muito boa sorte para todos vós e que todos os vossos sonhos se concretizem. Vocês merecem pois são a prova de que quem luta pelos seus sonhos, acaba por os ver realizados!

sexta-feira, 17 de julho de 2009



Declaro oficialmente a morte do "VARADAS". Não sei dizer com precisão porque motivo ele surgiu e muito menos porque ele se manteve presente na minha vida durante tanto tempo. Começou por ser uma máscara que se apoderou de mim perto dos meu 17 anos e que foi ganhando cada vez mais força até o inicio de 2009. Ajudava-me a lidar com todas as situações sociais a que todos estamos sujeitos no dia-a-dia. Mas neste último ano, tenho chegado à conclusão que não preciso desta máscara para nada e, além disso que esta mesma máscara só me tem prejudicado e me tem impedido de viver realmente. Mantinha-me estável, sem ter de lidar com as emoções negativas, mas também me impedia de viver todas as emoções positivas. Segundo Emile durkheim no seu livro "O Suicídio", bastava adicionar a este viver um estado geral de depressão profunda e era um perfeito candidato ao que ele qualificava de "suicídio melancólico". Mas... nunca fui muito chegado a depressões. Tenho passado bastante tempo a redescobrir-me, a aprender a lidar com as emoções, com os afectos, com as criticas dos outros e com quase todas as situações sociais que nos envolvem. Mas já estou mais próximo de reencontrar o meu caminho, aquele trilho que abandonei aos 17 anos e que tanto me prometia. Sinto como se tivesse colocado a minha vida em suspenso por 12 anos, mas estamos sempre a tempo de corrigir os erros do passado. A todos os que magoei, as minhas desculpas. A todos os que me magoaram, já passou. JPCMoreira olha o futuro com força, esperança e muito animo. No meio de momentos de tristeza e solidão sempre rodeado de pessoas e momentos de alegria que nunca antes tinha sentido, avanço e dou graças por ter aberto a minha vida a esta enxurrada de sentimentos.

Sorri

Sorri quando a dor te torturar
E a saudade atormentar
Os teus dias tristonhos vazios

Sorri quando tudo terminar
Quando nada mais restar
Do teu sonho encantador

Sorri quando o sol perder a luz
E sentires uma cruz
Nos teus ombros cansados doridos

Sorri vai mentindo a tua dor
E ao notar que tu sorris
Todo mundo irá supor
Que és feliz

Charles Chaplin

quinta-feira, 16 de julho de 2009

"O que me preocupa não é o grito dos maus, mas sim o silêncio dos bons" - Martin Luther King



Quando estas palavras foram ditas, foi num contexto de racismo e de revolta social de um tamanho tal que eu na minha curta existência e neste cantinho abençoado do planeta nunca tive de presenciar. Mas facilmente consigo transpor este pensamento para o dia-a-dia e o tornar num pensamento para todos nós. Quantas vezes permanecemos imóveis e silenciosos perante algo de errado, simplesmente porque não é nada connosco ou é mais fácil permanecer na sombra à espera que a situação se resolva sozinha.
Eu próprio já tive esta atitude algumas vezes e acabei sempre por me arrepender. A ultima que me lembro, foi em tuna e devido ao desaparecimento do nosso estandarte. Efectivamente a culpa não tinha sido minha, mas a minha passividade perante este erro do grupo, deu origem a um "raspanete" que na altura levei a mal e me senti injustiçado. Hoje, olhando para trás, só posso dizer – "desculpem a minha passividade e Chico... desculpa as minhas palavras."
Esta foi uma situação que se resolveu facilmente e da melhor forma tornando-se assim mais fácil digerir esta minha falha.
Mas quantas vezes é que o bichinho da passividade te mordeu e ficaste a olhar, à espera que o problema se resolvesse sozinho ou que um outro alguém arregaçasse as mangas e resolvesse a situação por ti?
Quantas pessoas conheces, que não estão felizes, que estão com problemas, que estão em situações ambíguas e tu nada fazes alem de um... "está tudo bem?"
Quantas pessoas vês à tua volta, que precisam da tua ajuda, das tuas palavras, dos teus conselhos e tu permaneces de mãos no bolsos a dizer... "eles são gregos que se entendam?"
Tens a noção que na maior parte das vezes, os problemas se tornam muito mais leves, simplesmente por lhes dares o teu apoio, emprestares os teus ouvidos, estenderes a tua mão?
Porque não ages? Porque não dizes, estou aqui fala-me da verdadeira dimensão da situação. Não prometo solução, mas prometo a minha amizade.
De que tens medo? De ter responsabilidade? De ter de dedicar mais de 5 minutos a um amigo? De ter de lidar com os teus próprios fantasmas através dos problemas de outro?
Há quem diga que a verdadeira pobreza é encoberta e escondida pelos próprios. Com a dor e o sofrimento pessoal funciona da mesma forma. Muitas vezes, passa-nos despercebido as dificuldades alheias e quando nos apercebemos, o espanto é tanto quer pela já enorme dimensão do problema à tanto escondido, quer por tantas vezes o olharmos sem o conseguirmos ver, que ficamos imóveis e sem reacção. Somos levados a ficar a assistir pensando que a pessoa virá ter connosco se realmente necessitar ou confiar em mim. Mas se assim fosse, porque o escondeu durante tanto tempo? Será que não foi alguma atitude tua que retraiu a partilha? Será que também não tens culpa nessa falha de comunicação? Se nasceu em ti alguma dúvida pelo que acabaste de ler… não hesites, perde uns minutos da tua vida e age. Se não nasceu dúvida, desde do poleiro e relê. Todos temos destas situações, podemos não nos aperceber, mas parando e reflectindo, encontramos logo várias. Eu lembrei-me de uma, por isso vou pegar agora no telefone e ganhar 10 minutos na conversa com um amigo. Sem medo do que vou ouvir e sem medo de ser intrusivo. No final de contas… É um bom amigo. Como um irmão.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Partilha


Alguma vez leram um livro de lápis na mão? Alguma vez pegaram num livro e o leram de fio a pavio, refletindo em todas as ideias que ele procura transmitir? Como aquelas palavras se encaixam na tua vida e em que estaria o autor a pensar quando as desenhou numa folha de papel ou as passou para o "word"? Com o passar do tempo e o acumular de leituras. comecei a encarar os livros como um psicólogo, um amigo, um conselheiro, um professor e um espelho. Através da sua leitura, entro num processo de auto-conhecimento e de busca interior, numa tentativa de encontrar em mim todos os sentimentos e ideias que o livro nos transmite. Sim, todas... porque ao longo da nossa vida, somos um autêntico cocktail de emoções e sentimentos tanto positivos como negativos. Quanto mais paramos para olharmos para dentro, melhor nos conhecemos e mais seguros nos sentimos com os passos que temos de dar ao longo da vida. Todo este sentimento estava "enterrado", "escondido" e "esquecido" dentro de mim, até que recentemente decidi partilhar com alguem este prazer pela leitura. Escolher um livro, senti-lo, vive-lo e por fim partilha-lo com um outro alguém! Apesar de lermos exactamente as mesmas palavras, de todas as vezes se chega à conclusão que a visão da estória lida é vivida e experimentada de forma diferente. Esta partilha, além de permitir parar para conversar sobre algo além dos assuntos deprimentes das noticias diárias, permite-nos também entrar mais um pouco no intimo de um outro alguém e partilhar mais essa visão do mundo. E quando o fazemos com alguém que respeitamos e admiramos... o prazer da partilha de um livro torna-se ainda mais valioso, significativo e único. Uma experiência a repetir vezes sem conta!

Já está à venda o primeiro album da Tuna do ISMAI



Apenas quero lembrar a todos que já está à venda o primeiro album da Tuna Académica do Instituto Superior da Maia. Um CD de elevada qualidade quer musical, quer visualmente. É um excelente Cd para ouvir regularmente assim como uma excelente prenda de aniversário. Tem um pouco de tudo, desde serenatas a músicas mais animadas e um ritmo alegre do principio ao fim!

E por apenas 10 euros tem acesso a uma obra musical sem igual e estará ao mesmo tempo a contribuir para que esta tuna possa renovar os seus instrumentos bem como fazer uma digressão para poder pesquisar novas sonoridades, expalhar e divulgar a cultura portuguesa.

A todos os interessados, podem fazer a encomenda também através deste blog. Bjs e Abraços.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Beleza escondida

"Ao receber o carinho de sua mãe sob a forma de uma leve caricia no rosto, o pequeno Bernardo, repeliu-a dizendo...
-Pára com isso mãe, tens umas mãos tão feias!
Ao ouvir estas palavras, a mãe começou a chorar e refugiou-se no seu quarto. Vendo está situação, o pai de bernardo chamou-o, sentou-o no seu colo e num tom triste e melancólico começou a falar-lhe...
- Sabes, quando eras pequenino, a casa onde vivíamos sofreu um grande incêndio. Para te salvar, uma vez que o fogo já tinha chegado ao teu berço, a tua mãe não hesitou um segundo. Mas ficou com as mãos para sempre marcadas e queimadas. É graças a ela, que ainda temos a felicidade e a alegria de te ter entre nós.
Ouvindo estas palavras, o pequeno Bernardo saiu do colo do pai e com as lágrimas a caírem pelo rosto foi bater à porta do quarto de sua mãe. Entrando, deparou-se com a sua mãe, sentada na cama ainda a limpar o rosto e sorrindo para ele. O pequeno Bernardo, sentou-se a seu lado, pegou-lhe nas mãos e beijando-as disse que eram as mãos mais belas e nobres do mundo. E assim ficaram durante quase uma hora, sem mais palavras, apenas se aconchegando um no outro"
Já não me recordo quando ouvi esta história, mas sei que me acompanha até aos dias de hoje.
Cada vez mais julgamos e criticamos os outros, sem parar um segundo para nos perguntar-mos o que originou determinada atitude ou acontecimento. É muito mais fácil assim.
Procurar a origem das coisas, pode levar-nos a mudar de opinião, a moldar os nossos pensamentos, a retirar comentários, a pedir desculpa, a abrir excepções. É mais fácil julgar sem nos preocuparmos em dar aos outros uma oportunidade de se explicarem, sem tentarmos calçar os "sapatos" do próximo. O "se fosse eu...", "se fosse comigo...", "eu não faria assim...", são constantes em quem expressa uma opinião sem procurar conhecer todos os factos. Sabemos as consequências e isso chega-nos para julgar e criticar o próximo. E é muito mais rápido e a nossa decisão torna-se muito mais fácil e acertada.
Mas serão essas as decisões mais acertadas?
Não julgues as atitudes do próximo sem tentar perceber o que o levou a fazer tal gesto e vais ver que acabas por ser muito mais capaz de ajudar e vais magoar muito menos pessoas!

Lançamento do primeiro album da Tuna Académica do ISMAI

Domingo, dia 12 de julho de 2009.

Esta é uma data que para todo o sempre permanecerá na minha memória. O lançamento oficial do primeiro album da minha Tuna, a melhor Tuna do mundo, a Tuna Académica do Instituto Superior da Maia.
Não hesito por um segundo em dizer que esta é a melhor tuna do mundo. É a tuna que mais me influênciou, mais me deu e à qual mais me dediquei. Tem um grupo de elementos no qual se encontram algumas das pessoas que guardo em maior estima e com as quais vivi momentos marcantes e seguramente que influênciou bastante a minha actual "maneira de ser", postura e visão do mundo!
Foi um espetáculo digno desse nome, aquele em que acompanhou este acontecimento deveras marcante no percurso deste grupo de amigos.
Além da toda a alegria que este momento me trouxe, pois foi o culminar de bastante trabalho e o culminar de muito tempo de expectativa, o que me levou a escrever aqui estas palavras foi também um pouco de desilusão com algumas pessoas.
Da mesma forma que a Tuna me marcou, tenho a certeza que também marcou muitas outras pessoas que por cá passaram e a ela dedicaram muito do seu tempo. Foi com muita tristeza que vi as horas passarem, o aproximar do momento x em que iriamos subir a palco e dar inicio ao realizar deste sonho de todos nós e continuar a não ver bastantes dos rostos que esperava que aqui tivessem marcado presença. A todos os que faltaram, sejam quais forem os vossos motivos, nunca esquecerei a vossa não comparencia. A todos os outros... Muito obrigado. Foi espetacular!

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Apresentação

Boa tarde.

Decidi criar este blog para através dele partilhar ideias e opiniões sobre vários acontecimentos, momentos e pensamentos que me acompanham e me moldam a personalidade. Com esta partilhar, pretendo aliviar um pouco a minha alma e talvez, quem sabe, por alguns de vós também a pensar e reflectir sobre o vosso dia a dia, atitudes, postura e decisões na vida. Poderá ser algum pretenciosismo da inha parte, pensar que a minha opinião é suficientemente importante para fazer alguem parar e pensar, mas faz parte da minha forma de estar na vida, não desistir sem experimentar.
Desde já o meu muito obrigado a todos de vós que dedicaram parte do vosso tempo a ler as minhas palavras e obrigado a todos de vós que decidirem partilhar comigo os vossos pensamentos e opiniões.
Bjs, Abraços e até já!