quinta-feira, 15 de julho de 2010

A felicidade


Nos meus momentos dedicados à introspecção, tenho dado por mim a pensar no verdadeiro significado de felicidade e de ser feliz!
Muitos olham a felicidade de acordo com factores fisiológicos e psicológicos. A felicidade é assim relacionada com factores como: envolvimento religioso ou político, estado civil, paternidade , idade, rendimento, etc.
A felicidade é uma gama de emoções ou sentimentos que vai desde o contentamento ou satisfação até à alegria intensa ou júbilo. Tem ainda o significado de bem-estar ou paz interna. Em linguagem comum, quando se diz "estou feliz", está-se a utilizar o primeiro significado — o de emoção. Enquanto que se se diz "sou feliz", se está a utilizar o significado de bem-estar. Por isso vemos ser, aquilo que acredito ser uma fusão destes significados. Falamos muito de momentos felizes e esquecemos o continuum temporal. Procuramos viver momentos felizes, esquecendo de trabalhar para um bom nível de felicidade durante um longo período de tempo. Procuramos a alegria imediata, a felicidade instantânea que uma vitoria nos trás e descuramos a felicidade que um longo período de paz e serenidade nos trás.
Por isso acredito que devo compreender que dentro de nós próprios, no profundo há uma inteligência enorme, simples, natural que sabe sempre o que fazer e onde nos levar. Trata-se de não a bloquear, mas sim deixá-la fluir, para que me indique o caminho.
Ao ouvir e acolher tudo o que surge em mim: tristeza, alegria, coisas boas ou más, bonitas ou feias, sem preconceitos, sem bloqueios e sem me opor, descobri o contacto com o meu espaço interior e com a minha essência.
Observei os incómodos e as inquietudes que invadiram o meu espaço interior e acolhi tudo o que é meu, o que gosto e o que não gosto e acredito que essa é caminho principal para estar bem comigo próprio.
Aceitar-me e deixar a minha essência me guiar a desabrochar e a realizar o meu caminho sem guerras interiores pela vida.
Qual o método que usei para chegar a esta conclusão? Recuar no tempo, uns 25 anos, até aquela data em que a sociedade ainda pouco tinha poluído a minha mente... Pensar no que me fazia feliz, no que me fazia sonhar, no porque de toda aquela paz.
Não quero voltar a ter 5 anos... Adoro os meus 30! Mas quero aquela paz... Aquela inocência, aquela alegria, aquela serenidade... Quero aquela felicidade!
"Felicidade não é o que acontece na nossa vida, mas como nós elaboramos esses acontecimentos. A diferença entre o sábio e o ignorante é que o primeiro sabe aproveitar suas dificuldades para evoluir, enquanto o segundo se sente vítima de seus problemas" - Roberto Shinyashiki

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